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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Farinhas de feijão branco, de berinjela e de banana verde: que benefícios podem trazer para a saúde ?

1. FARINHA DE FEIJÃO BRANCO: a farinha crua desse feijão contém uma substância chamada faseolamina que pode diminuir a absorção dos carboidratos ingeridos na dieta, e possuem fibras que aumentam a sensação de saciedade. Mas as pesquisas realizadas até hoje não mostraram que o consumo dessa farinha tenha um efeito tão positivo na perda de peso. Além disso, os feijões crus contêm toxinas e antinutrientes que impedem a absorção de vários minerais essenciais para nossa saúde como ferro, zinco, cálcio, magnésio, entre outros. O uso em grandes quantidades pode provocar diarréia e gases.

2. FARINHA DE BERINJELA: como outros alimentos vegetais é uma boa fonte de fibras. Essas fibras aumentam a sensação de saciedade e por isso podem auxiliar no emagrecimento. Atua na diminuição do LDL colesterol, triglicérides e ácido úrico; melhora constipação intestinal como outras fibras desde que se consuma pelo menos 1 ½ litros de água por dia .

3. FARINHA DE BANANA VERDE: contém uma boa quantidade de amido resistente assim como feijão, ervilha, lentilha, milho e cevada. Esse amido não é absorvido e por isso promove o crescimento de bactérias benéficas que protegem o intestino contra doenças, além de ajudar a controlar os níveis de açúcar no corpo. Como outros tipos de fibras, aumentam a sensação de saciedade e regulam a função intestinal.

A farinha de banana verde pode ser usada em receitas em substituição a farinha: que é uma boa maneira de diminuir a quantidade de farinha branca na alimentação diária e aumentar a quantidade de fibras.

Como sempre não existem fórmulas mágicas!!!! Essas farinhas só poderão trazer algum benefício se estiverem inseridas em uma alimentação saudável e a prática de atividade física.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

CGPAN lança programa de cálculo de sódio nos alimentos

   A CGPAN- Coordenação-Geral de Políticas de Alimentação e Nutrição/MS criou um novo programa  para ajudar o consumidor  a calcular a quantidade de sódio presente nos alimentos e ingerida ao longo de todo o dia.
   O recurso permite calcular a quantidade de sal  que está sendo consuminda a partir de informações como a gramatura da porção e a quantidade de sódio da porção: podem ser incluídos mais de um alimento e quantas porções foram consumidas.
    Este cálculo e informações a respeito das diretrizes de consumo de sal estão em: http://nutricao.saude.gov.br/sodio.php 

OPINIÃO DA FEBRAPLAME SOBRE OS COMENTÁRIOS DO SR. DRAUZIO VARELLA NA IMPRENSA

Transcrevo abaixo o posicionamento da FEBRAPLAME - Federação  das  Associações  de  Pesquisa  com  Plantas  Medicinais sobre o assunto:
"A Febraplame – Federação das Associações de Pesquisa com Plantas Medicinais, composta pelas entidades Associação Brasileira de Fitoterapia; Associação Brasileira de Fitomedicina; Sociedade Botânica do Brasil; Sociedade Brasileira de Etnobotânica e Etnobiologia; Sociedade Brasileira de Farmacognosia; Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental; Sociedade Brasileira de Horticultura; Sociedade Brasileira de Química; Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e Sociedade Catarinense de Plantas Medicinais (representando cerca de 5000 pesquisadores das várias áreas da ciência), reunida em João Pessoa durante o XXI Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, evento que expressa 40 anos de pesquisa na área de plantas medicinais e que contou com cerca de 1700 participantes com 1400 trabalhos científicos apresentados, vem a público manifestar-se sobre o conteúdo de reportagens da Revista Época e programa Fantástico sobre o tema plantas medicinais e fitoterápicos, realizadas recentemente pelo Dr. Drauzio Varella:
1. O Dr. Drauzio Varella afirma, inicialmente, que o Ministério da Saúde propõe uma ‘medicina para pobres baseada em plantas que não tem atividade demonstrada cientificamente’. Desde sempre as entidades da área tem buscado evitar tal dilema, isto é, produtos para classes distintas, contribuindo de modos diversos para que todos os produtos tenham eficácia e segurança garantidas e possam ser usados por pacientes de todas as classes sociais. Portanto tal afirmação não corresponde à realidade e ao esforço e entendimento dos pesquisadores e entidades da área.
2. A afirmação de que a fitoterapia não tem atividade demonstrada cientificamente igualmente não tem fundamento e evidencia outro aspecto: a existência de modos diferentes de entender-se ‘demonstração científica’ (“Têm de ser submetidos ao mesmo escrutínio ao qual os remédios comuns são submetidos.”). Os entendimentos técnicos e legais da área definem que para uma substância totalmente nova na terapêutica, sejam fármacos sintéticos ou espécies vegetais, exigem-se todos os testes possíveis pré-clínicos e clínicos, visão expressa pelo Dr. Drauzio. No entanto, para espécies vegetais ampla e tradicionalmente usadas, ocorre flexibilização de requisitos, de modo a considerar-se o tempo documentado de uso como de valor em termos de expressão de segurança e eficácia (mínimo de 20 anos de uso no Brasil, e 30 anos ou mais é a regra considerada na Comunidade Européia).
3. Tal requisito, de fato distinto do modo clássico aplicado a fármacos sintéticos, tem base teórica expressa nos documentos da OMS desde os anos de 1980 (ex.: OMS. Pautas para la evaluacion de medicamentos herbarios. Ginebra, 1991), foi discutido e amadurecido por décadas no Brasil, foi incorporado progressivamente em normas legais brasileiras (exs.: RDC Anvisa 17 de 2004; RDC Anvisa 48 de 2004; RDC Anvisa 14 de 2010) e tem total sintonia com os padrões regulatórios internacionais, como ocorre na Alemanha, Itália, França, dentre inúmeros outros países. Portanto, a posição do Dr. Drauzio trata-se de uma visão parcial, ortodoxa, completamente desinformada frente ao que foi construído e estabelecido no Brasil em termos técnicos e legais.
4. As afirmações do Dr. Drauzio de que temos apenas testes in vitro é certamente uma falácia, demonstrando má intenção clara, cuja origem não se sabe mas pode ter viés político-eleitoral ou mesmo comercial, frente a algum possível segmento que se sinta incomodado em relação às perspectivas abertas com a oficialização da fitoterapia no SUS. Na verdade, os estudos nacionais têm progredido em todas as áreas, desde os iniciais passando por modelos animais, estudos químicos, de controle de qualidade, toxicológicos bem como clínicos. Nesta área clínica certamente há carências, decorrentes do desinteresse secular da ciência médica atual, bem como das dificuldades em patenteamento de fitoterápicos, o que desestimula o financiamento privado. Mas certamente temos diversos estudos clínicos com plantas brasileiras e espera-se que tais estudos proliferem progressivamente com o avanço da fitoterapia em vários níveis.
5. O Dr. Drauzio Varella demonstra claramente seu total desconhecimento sobre os aspectos regulatórios de medicamentos fitoterápicos no Brasil, ao afirmar que: “Eles são registrados na ANVISA como complemento alimentar”. Essa afirmação, além da ignorância no tema, confunde o entendimento de todo o trabalho que tem sido realizado, desde 1995, para a regulamentação dos medicamentos fitoterápicos no país. Desde então essa regulamentação vem sendo aperfeiçoada e atualmente é uma das melhores do mundo, superando inclusive a legislação dos EUA, país onde realmente os fitoterápicos são considerados suplementos alimentares, com venda livre em supermercados e não regulados pelo FDA.
Outras críticas pontuais têm sido feitas, tanto em relação a algumas Farmácias Vivas visitadas, bem como a indicações por profissionais não qualificados para tal, chegando-se também a sugerir que as indicações de alguns fitoterápicos não foram bem estabelecidas. Nesse grupo é possível alguma concordância, pois recentemente emitimos crítica à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde sobre a falta de abertura para seleção dos oito fitoterápicos recentemente introduzidos no SUS e mesmo das 71 espécies da RENISUS. E de fato problemas têm ocorrido, os quais podem e devem ser corrigidos e aperfeiçoados visando a adequada implantação da fitoterapia no SUS. No entanto, nada disso permite ou justifica a implosão de todo um conjunto de possibilidades terapêuticas, econômicas e de aproveitamento da biodiversidade brasileira, como se depreende dos questionamentos desinformados do Dr. Drauzio.
Assim as críticas construtivas sempre devem ser feitas, de modo a que a sociedade civil mantenha seu papel fiscalizador das atitudes governamentais e também de contribuição, refletindo a visão dos seus membros e aperfeiçoando as políticas setoriais.
Portanto a Febraplame REPUDIA e CONTESTA a forma equivocada e tendenciosa como este tema vem sendo divulgado pelo Dr. Drauzio Varella, Revista Época e programa Fantástico, os quais denigrem o esforço de décadas para que se consiga estabelecer uma adequada política de fitoterápicos no Brasil e em nada contribuem à sua melhoria.
FEBRAPLAME
São Paulo, 6 de outubro de 2010"

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Soja: como usar na nossa alimentação ?

    Para podermos entender a soja como alimento e como fitoterápico (na forma de isoflavonas) devemos primeiro conhecer um pouco da história do seu uso e como ela é plantada e utilizada nos dias atuais. A soja começou a ser consumida como alimento por volta de 1100 a.C. pelos chineses na forma fermentada, e depois essa técnica foi se expandindo para outros países asiáticos como Japão, Indonésia, entre outros. Antes disso ela era usada como alimento para animais e fertilizante para o solo.
   Por que fermentar a soja ? Para diminuir seus antinutrientes: um deles,  o ácido fítico  reduz a absorção de cálcio, ferro, magnésio e zinco. Outras leguminosas como feijão também contém ácido fítico que pode ser parcialmente neutralizado apenas com a fermentação: lembram que nossas avós deixavam o feijão de molho durante a noite ? Pois esse processo é uma forma "modesta" de fermentação .
  Ela contém ainda outras substâncias como os inibidores de protease que interferem na digestão de proteínas que podem ser reduzidas pelo cozimento, fermentação e também pela germinação.


Que soja é essa que comemos hoje ?
     A produção de soja do Brasil em 2009/10 foi estimada em um recorde de 68 milhões de toneladas e é o maior produto agrícola no país. Ela foi introduzida aqui  por volta de 1882, mas foi a partir de 1960 que começou sua plantação mais extensiva.
     Mas a soja que é plantada e colhida hoje não se parece em nada com aquelas antigas (aquelas pois não existe apenas uma espécie, mas várias) pois é praticamente toda ela transgênica e com resíduos excessivos de agrotóxicos. Em razão do estímulo para uma produção em larga escala  sua monocultura avançou sobre os pequenos agricultores, sobre a floresta amazônica e  o cerrado brasileiro, com isso degradando o meio ambiente e consequentemente nossa saúde.


Leite e carne de soja ??????
    Temos à disposição nas prateleiras dos supermercados e farmácias, entre outros,  uma enorme variedade de produtos alimentícios e medicamentos fitoterápicos com soja na sua composição, e cada vez mais vemos esses produtos se multiplicando na mesma proporção do aumento da produção desse grão nas fazendas.
     Isso é realmente bom para nossa saúde ? A quem interessa que aumentemos nosso consumo desse alimento ?
     O fato de que a soja contém antinutrientes  e estar contaminada por agrotóxicos não a condena a ser um alimento ruim para a saúde  pois  podemos usar as cultivadas organicamente para substituir a  transgênica e utilizar técnicas de fermentação, germinação e cozimento para diminuir seus antinutrientes. Mas com certeza  não é um boa como  substituta da carne nem do leite: como todas as  leguminosas ela não contém todos os aminoácidos essenciais para a saúde (falta a metionina), não contém quantidades suficientes de cálcio para ser substituto do leite, nem de ferro para ser substituto de carne.
   A questão mais importante a ser esclarecida é que a  proteína texturizada de soja (PTS)  começou a ser usada para consumo humano (inclusive no oriente) somente a partir da produção de óleo de soja, onde o que resta da extração desse óleo passou a ser usado como imitação de salsichas, leite e queijos.
   Hoje temos vários produtos  que são oferecidos como substitutos de leite e seus derivados, carnes, entre muitos  outros. Na tentativa de equiparar nutricionalmente esses produtos  ao alimento tradicional é necessário complementá-los com cálcio, metionina, ferro, zinco, além de aromatizantes, corantes e outros aditivos para que eles se pareçam com o alimento que tentam imitar.
    Essa invasão de produtos industrializados está vinculada a  propagandas maciças  ao longo de muitos anos com a idéia de serem naturais e benéficos para a saúde pois podem prevenir e curar uma série de doenças, ou seja, uma verdadeira panacéia.
    
Controvérsias sobre os benefícios para a saúde
   Embora algumas pesquisas tenham demonstrado que a soja ou a isoflavona podem melhorar sintomas da menopausa  e, consequentemente, com a regulação hormonal  haveria efeitos benéficos sobre a osteoporose, além de  prevenir vários tipos de câncer, existem outros estudos em que  os resultados foram inconclusivos ou ainda que  mostraram que a quantidade de fitohormônios presentes no grão pode causar câncer de mama, disfunção da tiróide, piorar a osteoporose, além de distúrbios hormonais em crianças e adolescentes.  Países como Israel, França, Suiça, Austrália e Nova Zelândia recomendam que não sejam utilizados "leites de soja" e seus produtos para crianças . No Reino Unido essa recomendação foi feita em 2004 por meio da CMO’s Update.


Então, como usar a soja ?
  A resposta para essa pergunta é o equilíbrio na alimentação.


      Não existe nenhum alimento completo e  todos eles podem ser potencialmente prejudiciais se usados em quantidades  maiores do que o organismo consegue metabolizar.
      Além disso o consumo de  alimentos industrializados deve ser reduzido em uma alimentação equilibrada: para isso o melhor é usar  alimentos in natura ou pouco processados.
      A soja é uma leguminosa como o feijão, a ervilha, lentilha e grão de bico e pode ser utilizada na composição de uma alimentação saudável. Mas como ela contém mais fatores antinutricionais do que as outras leguminosas, o ideal é usá-la fermentada ou germinada.
      A soja como alimento não é um vilão nem um mocinho cheio de super poderes: somente temos de saber o que comprar, como preparar e como consumí-lo para que possamos usufruir de seus benefícios.


      Para saber mais sobre alimentação equilibrada  consultar : http://nutricao.saude.gov.br/nutricao/ no link Como ter uma alimentação saudável ?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vídeo contra McDonald's que mostra morto segurando sanduíche causa polêmica nos EUA

    Um vídeo de 30 segundos que faz parte de uma campanha contra a rede de fast food McDonald's está causando uma grande polêmica em Washington DC, nos Estados Unidos.

O comercial --produzido por um grupo independente de médicos americanos-- tenta tirar o apetite dos telespectadores ao mostrar um homem de meia idade e acima do peso deitado sobre uma maca em um necrotério. Em uma das mãos, ele segura um sanduíche pela metade.
A música de fundo, tensa, dá lugar a uma mulher chorando sobre o corpo. O famoso "M" amarelo aparece sobre os pés do cadáver, seguido pelo slogan "Eu estava amando muito tudo isso" ["I was lovin' it", no original], em um trocadilho com a versão "Amo muito tudo isso" [I'm lovin' it] da rede de fast food McDonald's. O comercial termina com o narrador dizendo: "Colesterol alto, pressão alta, ataques cardíacos. Hoje à noite, seja vegetariano".
O vídeo foi produzido pelo grupo Physicians Committee for Responsible Medicine [PCRM, Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável, em tradução livre]. Deve ir ao ar em Washington DC durante o intervalo do popular "The Daily Show" nesta quinta-feira, e no intervalo de outros shows da programação local.
A propaganda tem como alvo "o menu de elevadas calorias do McDonald's, com o objetivo de chamar a atenção dos moradores de Washington para os altos índices de mortes ligadas a doenças cardíacas na cidade e a alta densidade de restaurantes de fast food", defende a PCRM em comunicado. Estudos mostram que pessoas que consomem fast food apresentam um risco maior de obesidade, fator que contribui para as doenças cardíacas, afirma.
Como era de se esperar, a iniciativa não foi bem recebida pelo McDonald's. Em comunicado publicado em seu site, a rede respondeu ao comercial que "culpa o McDonald's pelas doenças cardíacas".
"Esse comercial é ultrajante, enganoso e injusto com todos os consumidores. O McDonald's confia que seus consumidores vão colocar essa propaganda bizarra em perspectiva, e fazer escolhas de alimentação e estilo de vida que são corretos para eles."

VÍCIO EM BIG MACS
Segundo a PCRM, uma pesquisa mostrou que Washington tem mais lanchonetes do McDonald's, Burger King e KFC por quilômetro quadrado que outras oito cidades com população de tamanho semelhante.
"O vício de nossa cidade em Big Macs e outras comidas rápidas de elevadas calorias está literalmente quebrando nossos corações", afirmou Susan Levin, diretora da PCRM.
A entidade planeja divulgar o comercial também em outras cidades americanas "viciadas em fast food" e com elevado índice de doenças cardíacas, como Chicago, Detroit, Houston e Los Angeles.
Maior rede mundial de restaurantes, o McDonald's tem visto seus lucros crescerem nos últimos meses apesar da crise econômica global, e lançou uma série de alternativas a seus tradicionais sanduíche.

Veja o vídeo em:    http://www.pcrm.org/   ou http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/799234-medicos-americanos-satirizam-mcdonalds-com-video-polemico-veja.shtml

Vejam e tirem suas próprias conclusões !!!!

Fonte: Folha on-line, 15 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Como está sua alimentação ?

    No site da Coordenação Geral de Políticas em Alimentação e Nutrição - MS há uma página com teste para a população verificar como está sua alimentação.
O questionário está copiado abaixo como ilustração mas é necessário entrar na página http://nutricao.saude.gov.br/nutricao/teste_alimentacao.php para poder acessá-lo na íntegra com as respostas e o resultado.
   Pode ser um excelente instrumento para início de grupos educativos ou terapêuticos com o tema de alimentação e nutrição para adultos.

Resumo do teste:
1) Qual é, em média, a quantidade de frutas (unidade/fatia/pedaço/copo de suco natural) que você come por dia?
2) Qual é, em média, a quantidade legumes e verduras que você come por dia?
3) Qual é, em média, a quantidade que você come dos seguintes alimentos: feijão de qualquer tipo ou cor, lentilha, ervilha, grão-de-bico, soja, fava, sementes ou castanhas?
4) Qual a quantidade, em média, que você consome por dia dos alimentos listados abaixo?  Arroz, milho e outros cereais (inclusive os matinais); mandioca/macaxeira/aipim, cará ou inhame; macarrão e outras massas; batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa ou mandioquinha,  Pães, Bolos sem cobertura e/ou recheio,  Biscoito ou bolacha sem recheio.
5) Qual é, em média, a quantidade de carnes (gado, porco, aves, peixes e outras) ou ovos que você come por dia?

6) Você costuma tirar a gordura aparente das carnes, a pele frango ou outro tipo de ave?
7) Você costuma comer peixes com qual freqüência?
8) Qual é, em média, a quantidade de leite e seus derivados (iogurtes,bebidas lácteas, coalhada, requeijão, queijos e outros) que você come por dia?
9) Que tipo de leite e seus derivados você habitualmente consome?
10) Pense nos seguintes alimentos: frituras, salgadinhos fritos ou em pacotes, carnes salgadas, hambúrgueres, presuntos e embutidos (salsicha, mortadela, salame, lingüiça e outros). Você costuma comer qualquer um deles com que freqüência?
11) Pense nos seguintes alimentos: doces de qualquer tipo, bolos recheados com cobertura, e biscoitos doces, refrigerantes e sucos industrializados. Você costuma comer qualquer um deles com que freqüência?
12) Qual tipo de gordura é mais usada na sua casa para cozinhar os alimentos?
13) Você costuma colocar mais sal nos alimentos quando já servidos em seu prato?
14) Pense na sua rotina semanal: quais as refeições você costuma fazer habitualmente no dia?
15) Quantos copos de água você bebe por dia? Inclua no seu cálculo sucos de frutas naturais ou chás (exceto café, chá preto e chá mate).
16) Você costuma consumir bebidas alcoólicas (uísque, cachaça, vinho, cerveja, conhaque, etc) com qual freqüência?
17) Você faz atividade física REGULAR, isto é, pelo menos, 30 minutos por dia, todos os dias da semana, durante o seu tempo livre?
18) Você costuma ler a informação nutricional que está presente no rótulo de alimentos industrializados antes de comprá-los?




Refrescos em pó e refrigerantes

REFRESCO EM PÓ É UM TIPO DE SUCO?

Os refrescos em pó chamados de “suco” na verdade são uma mistura de açúcar e/ou adoçantes, corantes e conservantes. Somente algumas marcas têm um pouco de suco desidratado adicionado ao restante do outros ingredientes.
Além de engordarem quando tomados diariamente, podem causar alergias e até hiperatividade em crianças.
O corante tartazina, de cor amarela, a eritrozina e o dióxido de titânio podem desencadear alergias como rinites e asma; já o corante amarelo crepúsculo pode provocar hiperatividade em crianças sensíveis a esse aditivo.
Outros produtos como gelatinas coloridas, balas, salgadinhos, chicletes e vários outros alimentos com esses corantes também podem afetar as pessoas.
Eles podem ser consumidos eventualmente se não houver problemas de saúde, mas devemos dar sempre preferência aos alimentos não industrializados, incluindo pelo menos 3 porções de frutas por dia na nossa alimentação diária ( quantidade para adultos).

E OS REFRIGERANTES?

O hábito freqüente de tomar bebidas com açúcar como refrigerantes e refrescos tem contribuído para o aumento de obesidade em crianças e adultos.
Mas o problema dos refrigerantes não é só o açúcar: eles também contêm os mesmos corantes que os refrescos e mais algumas substâncias prejudiciais.


- Ácido fosfórico: prejudica o crescimento em crianças e pode causar osteoporose em adultos pois interfere na absorção de Cálcio no corpo.
- Benzeno: substância cancerígena - foi encontrada em algumas marcas de refrigerantes.
- Sódio (sal): as versões diet, light e zero de muitas marcas de refrigerante contêm uma quantidade grande de sal que pode prejudicar pessoas com pressão alta e crianças.
- Gás: provoca uma distensão no estômago dificultando a digestão. Isso pode causar dores e piorar gastrites e úlceras.